
Tétano
O tétano é uma doença contagiosa que pode se tornar muito grave e levar a morte se não for prevenida ou tratada a tempo. É causado por uma bactéria Clostridium tetani, que pode formar esporos, tornando-se a forma de resistência dessa bactéria. Os esporos podem ficar viáveis por muito tempo em qualquer ambiente, sendo encontrados no solo, e também nos intestinos e fezes de animais e humanos, onde instalam sem causar a doença.
Quando o indivíduo se fere (com objetos cortantes ou em uma queda em solo contaminado, por exemplo), os esporos germinam e produzem uma neurotoxina muito potente chamada tetanospasmina que se dissemina para o corpo através do sistema circulatório.
A transmissão ocorre através de ferimentos (tétano acidental) ou através do cordão umbilical no momento do parto (tétano neonatal).
Tétano acidental
O período de incubação é de 10 dias podendo variar de 2 a 21 dias. Os principais sintomas do tétano são cefaleia, febre, dores musculares, principalmente no pescoço. É muito comum também a ocorrência do trismo (trincar dos dentes). Não sendo tratada, ocorre a paralisia total dos músculos respiratórios, levando a morte por asfixia.
Tétano neonatal
Também conhecido como tétano umbilical ou “mal dos sete dias”, ocorre em recém-nascidos cujas mães não se vacinaram contra o tétano antes ou durante a gravidez. A contaminação ocorre durante o corte do cordão com objetos não esterilizados (ou esterilizados inadequadamente) e a utilização de substâncias contaminadas (pó de café, fumo, esterco, etc) durante a limpeza do coto umbilical.
Vacina para Adulto:
- Vacina DTPa ( Difteria, Tétano e Coqueluche), é conhecida como a tríplice bacteriana.
Vacina para criança:
- Vacina Pentavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e Polio);
- Vacina Hexavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e Polio + Hepatite B);
- Vacina Tetravalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Polio);
Importante lembrar que ao longo da vida, deve-se realizar os reforços da vacinação, pois após 10 anos a proteção pode diminuir, comprometendo a eficácia da imunização.